5 Melhores séries de ficção científica para assistir em 2024

Em 2024, a ficção científica viveu um momento especial na TV, com séries que surpreenderam por sua originalidade e ousadia. Sejam elas adaptações de universos já conhecidos ou criações completamente novas, essas produções trouxeram um ar fresco ao gênero, cativando uma audiência diversa.

Embora seja comum que thrillers de ficção científica deixem o público intrigado com suas reviravoltas e mistérios, nem sempre eles seguem essa fórmula. Algumas produções optam por narrativas mais diretas e mensagens claras, mas conseguem, ainda assim, provocar fortes emoções em quem assiste.

A essência de qualquer série é a história que conta, mas as tramas de ficção científica ganham um brilho a mais quando combinam uma estética caprichada com efeitos visuais de alta qualidade.

Esses elementos, quando bem utilizados, ajudam a capturar o público e a conquistar os críticos, reafirmando o potencial duradouro de um projeto. Em 2024, essas séries mostraram que, com uma narrativa envolvente e visual impressionante, a ficção científica na TV ainda tem muito a oferecer.

As 5 melhores séries de Ficção científica de 2024

OBS: Fique atento onde as séries estão disponíveis.

Parasyte: The Grey

Inspirado no universo do mangá Parasyte, criado por Hitoshi Iwaaki, Parasyte: The Grey é uma produção impressionante, misturando horror corporal e efeitos visuais de primeira. Adaptar o mangá para uma série live-action não é tarefa fácil, e muitas tentativas anteriores não conseguiram capturar a estética e a atmosfera únicas da obra original.

No entanto, ao contrário, tem sido amplamente elogiado tanto pelo público quanto pela crítica por respeitar a essência do mangá, enriquecendo ainda mais a história com efeitos visuais bem executados.

O lançamento da série na Netflix também foi um ponto forte para seu sucesso e alcance. No serviço, Parasyte: The Grey tem tudo para conquistar um público mais amplo e garantir sua popularidade a longo prazo, superando adaptações anteriores.

Mesmo que o mangá, o anime e a versão live-action original sejam japoneses, a série da Netflix é uma produção sul-coreana, o que trouxe uma nova abordagem e refrescou a narrativa para a audiência global.

A série ainda faz uma escolha narrativa ousada ao colocar o foco em Jeong Su-in (interpretada por Jeon So-nee), uma jovem que desenvolve uma relação simbiótica com um dos parasitas, tornando-se uma protagonista instigante.

Diferente das outras vítimas, ela é única, pois mantém uma convivência com o parasita em vez de ter seu corpo tomado por completo. Essa dinâmica oferece uma nova perspectiva e intensifica o drama, dando à série um toque autêntico e envolvente.

Matéria Escura

Histórias de viagem no tempo e universos paralelos costumam explorar o impacto perturbador de um encontro com outra versão de si mesmo. Em muitas tramas, essa situação inusitada leva a cenas cômicas, com os personagens apenas suspirando ou até desmaiando.

Mas em Matéria Escura, o outro eu de Jason Dessen (interpretado por Joel Edgerton) surge com intenções bem sombrias. Mesclando thriller psicológico e ficção científica, a série promete envolver o espectador que ainda não se sente totalmente à vontade com o lado mais fantástico desse tipo de narrativa.

A ciência por trás das viagens interdimensionais na série é apresentada de forma acessível, facilitando o entendimento e dando solidez à história, graças ao material original.

Inspirada no livro homônimo de Blake Crouch, a série mantém a trama compacta do romance, comprometendo-se a seguir o formato de uma minissérie. Como em qualquer história de múltiplos universos, o foco aqui recai sobre as escolhas dos personagens e o temor constante de que tenham seguido o caminho errado.

Ao longo do desenvolvimento da série, fica claro que o verdadeiro desafio da vida não está nas decisões em si, mas na habilidade de conviver com elas.

Essa abordagem sobre as consequências dos nossos atos traz uma profundidade extra para a trama, tornando Matéria Escura mais que uma simples história de ficção científica: uma reflexão sobre arrependimentos e os desdobramentos das escolhas pessoais.

O problema dos 3 Corpos

Inspirada na série literária Remembrance of Earth’s Past, de Liu Cixin, O Problema dos 3 Corpos, produzida pela Netflix combina uma diversidade de gêneros, mas se destaca principalmente por suas fortes raízes em ficção científica.

Com uma narrativa que atravessa diferentes épocas, a série explora as consequências da chegada de uma espécie alienígena que escolhe a Terra como novo lar. Estrelada por Eiza González no papel de Auggie, a série teve uma estreia marcante e já está confirmada para uma segunda temporada na plataforma.

Enquanto muitos filmes, séries e livros abordam as implicações de um contato alienígena, O Problema dos 3 Corpos traz uma abordagem completamente original para esse tema.

Com uma equipe criativa de peso, incluindo David Benioff e DB Weiss, de Game of Thrones, e Alexander Woo, de True Blood, a série consegue criar um conflito intrigante sobre a iminente chegada dos extraterrestres e, principalmente, sobre as reações humanas diante desse desafio.

A trama vai além do mero confronto com o desconhecido e explora a busca por soluções e as respostas emocionais dos personagens, o que cativa o espectador. Com uma vasta fonte de histórias dos livros para explorar, O Problema dos 3 Corpos tem potencial para entregar muitas temporadas envolventes e cheias de mistério.

The Walking Dead: The Ones Who Live

The Walking Dead é uma das franquias mais icônicas, e manteve sua relevância com uma sequência de spin-offs de peso desde a série original. Entre eles, The Walking Dead: The Ones Who Live se destaca, pois traz de volta dois personagens adorados pelos fãs: Rick (Andrew Lincoln) e Michonne (Danai Gurira).

A dupla se conheceu enquanto tentava sobreviver e sua relação evoluiu para uma das histórias de amor mais intensas e emocionantes da série. Agora, essa trama volta aos holofotes em The Ones Who Live, que se passa após os eventos de The Walking Dead.

O enredo da série gira em torno da separação de Rick e Michonne e de seus esforços para se reencontrarem em meio ao caos desse mundo apocalíptico. Como é marca registrada de The Walking Dead, a série aposta em cenas de ação impressionantes e em narrativas que exploram o lado humano mesmo em meio ao desastre.

Uma história de amor que resiste ao fim do mundo certamente é um ponto de partida envolvente para mais uma fase da franquia. E, embora siga uma linha familiar para os fãs, The Ones Who Live ainda consegue trazer um ar de novidade ao universo de The Walking Dead.

Fallout

Inspirada na aclamada série de videogames de mesmo nome, Fallout rapidamente se destacou, quase alcançando o impacto que The Last of Us teve no público.

À medida que as produções baseadas em jogos ganham cada vez mais espaço, é provável que vejamos uma onda de novas séries de ficção científica influenciadas pelo universo dos games.

E essa é uma ótima notícia, pois Fallout provou que é possível pegar o cenário e a atmosfera de um jogo e transformá-los em uma história completa, rica em personagens e em desenvolvimento.

Com a segunda temporada já confirmada, não deve demorar para que os fãs reencontrem Lucy (interpretada por Ella Purnell), o Ghoul (Walton Goggins) e Maximus (Aaron Moten) enquanto enfrentam os desafios de um mundo em constante transformação.

Fallout cativou o público por sua capacidade de imersão: os monstros, a tecnologia e as facções são apresentados de forma convincente e coerente com o universo da série. Além disso, atuações impressionantes e a combinação equilibrada entre CGI e efeitos práticos elevam ainda mais a qualidade dessa produção que tem tudo para continuar conquistando fãs.

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